Amo o preto, o rock, o diferente.

1. O nome Raimundos deriva de Ramones, nasceu em Brasília e tem uma pegada nordestina em várias músicas. De onde vem essa influência?

Primeiramente vem da nossa descendência nordestina, sempre ouvíamos forró nos churrascos, viagens de carro… Quando começamos a frequentar os lugares que as bandas iam nos anos 80, descobrimos o punk rock e ficamos totalmente fissurados nos RAMONES, aí juntando um no outro…

2. Como você avalia a cena atual do rock nacional?

Que não é o momento do rock isso é notório na juventude brasileira, mas existe um borbulho no underground onde é o habitat natural. É o momento das bandas usarem isso pra inventar e se reinventar.

3. O que você anda fazendo na quarentena?

Tenho cuidado muito da minha saúde com minha noiva, trilhando esse novo caminho que a quarentena nos trouxe, prestando muita atenção no que tudo isso tá querendo nos dizer e seguir em frente sem medo de ser feliz.

4. O que não pode faltar no teu guarda-roupas?

Roupas que me caem bem, que expressam o que sou, amo o preto, o rock, o diferente!

5. Quais os próximos projetos do Raimudos pós-pandemia?

Músicas novas!

6. Cara, como foi a reconciliação com o Rodolfo? O que te motivou a ligar pra ele?

Depois de tudo que aconteceu nesses anos, consegui reconstruir minha vida e conquistar o meu espaço como “front man”, isso me trouxe um entendimento, uma paz e colocou no meu caminho a Vivi, minha noiva que mudou minha vida! Há algum tempo percebi quando contava histórias da banda que ela adora ouvir, me referia ao Rodolfo com uma alegria e a Vivi me falava “olha como você está feliz falando dele”, comecei a perceber que toda mágoa tinha mesmo sumido e resolvi ligar, foi a melhor coisa que fiz na vida, tiramos um peso que nós dois precisávamos muito! Foi e está sendo muito bonito e verdadeiro!

7. Existe possibilidade real para ou reencontro? Se depender de você rola?

Em nenhum momento tive alguma pretensão nesse sentido, respeito muito a mudança dele em sua vida e só queria mesmo o meu amigo de volta. Se depender de mim!? O que posso dizer é que o Rodolfo foi e sempre será o meu melhor parceiro de banda, o que ele quiser fazer em relação a isso, terá o meu respeito, honra e alegria, pode ter certeza.

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Gosto de fazer arte, de criar, de pintar o 7.

Carioca, nascido no dia 19 de fevereiro de 1952, iniciou sua carreira artística através do teatro. Participava do grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone nos anos 70 e no início dos anos 80 já fazia sucesso como líder da Banda Blitz, uma das bandas mais populares do Brasil.

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