1. Você se considera um ator que canta ou um cantor que atua?
Não entendo a arte com rótulos. Rótulos são bons pra remédio, né?! Sou Arteiro, gosto de fazer arte, de criar, de pintar o 7. O teatro que fiz e faço tem uma energia musical de rock, reggae, samba, funk e minha música tem um lado teatral forte. Gosto de transitar por esses universos e ampliar e testar esses limites.
2. O que você ouve e lê no dia-dia?
Música boa. De qualquer gênero. Leio jornal, poetas como Chacal, Leminski, Guimarães Rosa, Jorge Amado, Asterix, etc.
3. Em março de 2020 você contraiu COVID-19, mesma doença que levou a morte de Rodrigo Rodrigues, o cara que escreveu o livro “As Aventuras da Blitz”. Como foi estar no olho do furacão?
Foi horrível por nem saber direito o que era, mas graças a Deus me curei sem precisar de internação.
4 – Foi o Lobão que batizou o Blitz certo? Nos conte o porquê desse nome e como é o seu relacionamento com o Lobão hoje?
Lobão batizou e incentivou a banda pra levantar voo depois do primeiro show! Somos amigos! Deu uma canja com a gente num show em SP. Ele tá em Sampa e eu no Rio.
5 – Tem algum projeto novo em curso?
Tenho vários! Música, cinema, série e tv. Na torcida pra que aconteçam!
6 – Em 2020 a Blitz ganhou um filme dirigido por Paulo Fontenelle. Como foi essa experiência?
Foi ótimo ter um pouco da nossa história com imagens da época e de hoje. 40 anos de banda contada em uma hora e quarenta, mas é um documento histórico. Temos nossos clássicos e nosso recente álbum de inéditas foi indicado ao Grammy Latino, mostra que continuamos produzindo coisas novas e boas, com uma personalidade musical forte. É ótimo ter uma banda e é necessário ter sempre uma Blitz num som perto de você!!!